Carlos Sainz, quarto classificado na segunda sessão de treinos livres para o Grande Prémio de Portugal, diz que as condições de pouca aderência que marcaram o dia de sexta-feira fizeram com que se sentisse em casa em Portimão.
O piloto da Ferrari, filho do bicampeão do mundo de ralis Carlos Sainz, brilhou na edição de 2020 da prova portuguesa ao assumir a liderança nos momentos iniciais da corrida e voltou a tirar partido do asfalto escorregadio para se evidenciar nos treinos livres de hoje.
“Foi um dia muito, muito positivo para mim”, disse Sainz. “Foi provavelmente o dia com menos aderência da temporada até agora. Bahrain e particularmente Imola tinham muita aderência. Hoje foi muito escorregadio.”
“É mais experiência na bagagem para ver como o Ferrari se comporta em condições de muito pouca aderência e muito ventosas.”
“Gosto das condições de baixa aderência, é algo que está desde sempre na minha natureza e gosto do incómodo de ter de encontrar aderência em locais onde não há.”
No entanto, a experiência do fim de semana de Imola, quando a Ferrari perdeu ritmo de sexta-feira para sábado, leva o espanhol a abordar a qualificação de amanhã de forma cautelosa.
“Vimos em Imola que a sexta-feira pode ser enganadora quando comparámos o nosso ritmo numa volta com os nossos adversários, portanto estamos cautelosos com isso”, acrescentou.
“Penso que a chave para o fim de semana vai ser compreender os pneus, uma vez que fizemos tempos semelhantes com os macios e os médios.”
“Precisamos de dominar o comportamento do carro com os diferentes compostos, compreender como aquecer adequadamente os pneus e depois identificar o momento certo para definir a volta rápida.”