Gunther Steiner, diretor de equipa da Haas, afirma que a expansão da grelha da Fórmula 1 não trará nenhuma vantagem para os atuais construtores.
Em resposta ao interesse publicamente manifestado pela parceria Andretti/Cadillac, a Federação Internacional do Automóvel anunciou recentemente a abertura de um processo de candidaturas para equipas que pretendam juntar-se ao Mundial a partir de 2025.
O impacto da potencial chegada de uma nova equipa tem, no entanto, gerado preocupação entre as atuais formações, principalmente devido à questão da distribuição dos prémios monetários.
“As 10 equipas que estão aqui são todas financeiramente estáveis e estão todas bem estruturadas”, disse Steiner. “É um ambiente muito bom neste momento, ninguém está em dificuldades.”
“Por isso, se puseres uma 11ª equipa e houver uma pequena queda na economia ou algo assim, algumas equipas podem ter dificuldades para sobreviver.”
“Portanto, porquê correr esse risco se não houver uma vantagem? Se houver uma 11ª equipa, que vantagem traz?”
“Não me cabe a mim decidir, cabe à FOM e à FIA, porque eles estão a gerir o lado dos negócios da Fórmula 1.”
“De momento, não há nenhuma vantagem para as outras equipas na entrada de uma 11ª equipa. Há apenas risco, não há benefício.”