Max Verstappen explicou a razão pela qual não se dirigiu a Lewis Hamilton para verificar a condição do britânico após a colisão entre ambos no Grande Prémio de Itália.
Na sequência do toque que motivou o abandono dos dois pilotos em Monza, Hamilton admitiu ter ficado “um pouco surpreendido” por ver Verstappen sair do local do incidente sem se certificar que o seu rival não tinha sofrido ferimentos.
No entanto, esta quinta-feira, antes do Grande Prémio da Rússia, Verstappen afirmou que o facto de Hamilton ter tentado regressar à corrida mostrava que o piloto da Mercedes se encontrava ileso.
“Há muitos hipócritas no mundo, isso é certo”, disse Verstappen em relação às críticas pela forma como agiu após o acidente.
“Quer dizer, eu saltei do carro, olhei para a esquerda e ele ainda estava a tentar fazer marcha-atrás e a mexer o volante, tentando sair debaixo do meu carro. Por isso, acho que ele estava absolutamente bem.”
“Para além disso, voar na segunda ou terça-feira para a América para participar numa gala, acho que só fazes isso se te sentires bem. Por isso, penso que estava tudo sob controlo.”
Hamilton, que se queixou de desconforto no pescoço após a colisão, revelou ter trabalhado com a sua fisioterapeuta Angela Cullen nos dias que sucederam a corrida.
“É natural que sintas algum tipo de desconforto quando um carro aterra na tua cabeça”, afirmou Hamilton. “Como disse, sentia definitivamente alguma coisa depois da corrida.”
“Trabalhei com a Angela logo após a corrida e durante o voo e fiz check-ups no dia seguinte. Depois trabalhamos nisso durante toda a semana com acupuntura e tudo isso. Ela deveria ter ido para casa mas ficou comigo para me ajudar. Muito yoga, muito exercício e estou bem.”