James Vowles, diretor de equipa da Williams, diz que é “frustrante” que um atraso de 45 minutos na eliminação do tempo de Nico Hulkenberg tenha custado a Alex Albon um lugar no Q2 no Bahrain.
Albon partirá apenas do 16º lugar da grelha de partida após ter falhado o acesso à segunda fase da sessão por 17 milésimos de segundo em Sakhir.
No entanto, o piloto da Williams não deveria ter ficado de fora no Q1, uma vez que a volta que deu a Hulkenberg a passagem ao Q2 incluiu uma violação dos limites de pista.
De acordo com o The Race, a infração não foi detetada pelos sistemas automáticos da FIA, pelo que a direção de corrida tomou conhecimento da mesma através de uma queixa da Aston Martin.
O tempo de Hulkenberg viria a ser apagado quase 45 minutos depois da infração, quando a terceira fase da sessão já estava a decorrer.
“Não me estou a sentir bem com isto, é frustrante”, disse Vowles.
“Os limites da pista são analisados em direto, mas o resultado do caso do Hulkenberg surgiu muito depois de termos tido a oportunidade de passar ao Q2.”
“O Alex tinha ritmo para chegar ao Q3. O Q1 não foi a melhor volta, ele foi bloqueado de forma significativa mas o que precisamos de perceber, e estou à espera do relatório da FIA, é porque é que isto foi analisado muito mais tarde.”
“Não se trata de uma posição ganha, podem ser muitas posições ganhas. O que eu gostava de perceber agora é porque é que isto aconteceu. Mas não vai retificar as posições.”