Esteban Ocon garantiu que a participação de Jack Doohan aos comandos do seu carro no primeiro treino livre em Montreal não é uma punição da Alpine pela sua colisão com Pierre Gasly no Mónaco.
O facto de Doohan ter sido chamado pela Alpine para a sessão inaugural do Grande Prémio do Canadá levou a que a escolha fosse interpretada como um castigo pelas ações de Ocon na ronda anterior.
A confirmação da presença de Doohan no carro de Ocon na sexta-feira do Grande Prémio do Canadá sucedeu o anúncio de que o francês abandonará a equipa no final de 2024.
No entanto, nenhuma dessas decisões terá sido motivada pelos acontecimentos da corrida monegasca.
“Tenho visto muito essa sugestão na imprensa, mas não é o caso, de todo”, disse Ocon. “Como equipa, temos de dar duas sessões de treinos livres aos rookies. Eu vou dar a minha ao Jack aqui.”
“É uma pista que vai estar muito verde no início, com um asfalto novo. Vai estar muito suja. E também tenho uma penalização na grelha para a corrida, portanto a qualificação é muito menos importante do que o habitual para mim.”
“Do ponto de vista da equipa, acho que teremos provavelmente um carro mais competitivo no final do ano. Portanto, é uma coisa boa fazer isso aqui e não no México e em Abu Dhabi, como habitualmente fazemos.”
Ocon revelou ter falado com Famin após o Grande Prémio do Mónaco e referiu que não existe um clima de tensão na equipa.
“Eu estava na fábrica para a preparação normal antes do fim de semana e tive uma conversa com o Bruno”, acrescentou. “Estávamos a falar sobre muitas coisas e não houve momentos estranhos nem existe qualquer dano na nossa relação.”
“Tudo foi discutido. Seguimos em frente e continuamos a correr para tentar fazer o melhor que podemos.”






