Alex Albon diz que a penalização que recebeu por ter forçado Lando Norris a sair de pista é “injusta” e reflete a inconsistência da direção de corrida da Fórmula 1.
O incidente aconteceu quando Norris tentava ultrapassar o piloto da Williams por fora na terceira curva do circuito de Spielberg.
Sem espaço para completar a manobra, Norris seguiu pela escapatória e manteve-se atrás de Albon, que para além de incorrer numa penalização de cinco segundos viu dois pontos serem adicionados à sua superlicença.
“Para mim, eu estava basicamente à frente quando começámos a travar”, disse Albon. “Eu teria feito facilmente a curva se estivesse à frente, mas como ele travou muito mais tarde, eu apanhei o ar sujo a meio da ultrapassagem. Não tínhamos muita aderência, portanto sobrevirei, mas não houve nenhuma tentativa de o empurrar para fora de pista, foi apenas a limitação do carro que temos.”
A feisty mini-battle between Lando and Alex 💪#AustrianGP #F1Sprint pic.twitter.com/1uuyXHbQkb
— Formula 1 (@F1) July 9, 2022
“Obviamente, vou dizer que a penalização é injusta porque não sou esse tipo de piloto. não estou a tentar forçar ninguém a sair de pista.”
“Não estou surpreendido, porque quando nos queixámos de uma coisa, eles são mais rígidos na corrida seguinte. Penso que o Lando não perdeu muito, ele ultrapassou-me logo a seguir, portanto acho que também precisa de haver um pouco de compreensão.”
“Não estamos todos a conduzir os mesmos carros. Sinto que fomos prejudicados, perdemos três ou quatro posições para a corrida principal e acho que não foi merecido.”
Quando lhe perguntaram se a penalização era mais um exemplo da inconsistência na aplicação das regras de que os pilotos se têm queixado, Albon respondeu: “Sim, é.”
“Tivemos uma longa conversa sobre este tipo de coisas no briefing de pilotos. Quando um piloto se queixa sobre uma decisão, eles são extra rígidos com isso na corrida seguinte.”
“Falámos sobre o lema ‘let them race’ em Silverstone e agora não nos deixam correr na Áustria. É complicado, é um alvo em movimento para nós. Não sabemos realmente o que podemos e não podemos fazer.”