Continuando a explorar as mais diversas categorias do desporto motorizado, Fernando Alonso está na África do Sul e já testou a Toyota Hilux que venceu a edição do Dakar de 2019. Mesmo com a condução em terra a tornar a experiência bastante diferente face à competição em circuitos, o espanhol confessa sentir-se confortável a bordo do carro e garante que foi “incrível” realizar os primeiros quilómetros no deserto.
O espanhol retirou-se da Fórmula 1 no final do ano passado para focar a sua atenção noutras disciplinas e partir em busca da tão desejada ‘Triple Crown’.
Para além dos seus compromissos com a Toyota no Campeonato do Mundo de Resistência, Alonso prepara a segunda participação nas 500 Milhas de Indianápolis e procura juntar esse triunfo aos seus dois títulos na Fórmula 1 e à vitória nas 24 Horas de Le Mans.
Alonso estará até ao final do dia de amanhã no deserto do Kalahari para experimentar as sensações da Toyota Hilux que levou Nasser Al-Attiyah à vitória no Dakar.
Com a ajuda do sul-africano Giniel de Villers, que também esteve presente no Dakar como piloto oficial da Toyota, Alonso já cumpriu os primeiros quilómetros com o carro e admitiu que esta é uma experiência totalmente diferente face aos desafios que tem enfrentando nos últimos anos.
“Experimentei diferentes categorias e diferentes carros ao longo dos últimos dois anos”, começou por dizer Alonso. “Esta é uma oportunidade para experimentar algo bastante diferente daquilo a que estou habituado.”
“Tem sido divertido. Diferente, sem dúvida, mas interessante. O carro requer uma condução significativamente mais abusiva, mas foi muito divertido.”
O embaixador da McLaren na Fórmula 1 afirmou ainda que se sentiu mais confortável do que o esperado apesar do calor que se faz sentir dentro do habitáculo da Toyota equipada com um motor V8 naturalmente aspirado.
“Tudo é muito diferente”, acrescentou. “As lombas são complicadas de ler, é difícil julgar a sua altura e o quão rápido deves passar por elas.”
“O carro está a funcionar bem, com boa aderência, equilíbrio, potência e travagem. Tudo parece incrível. Ainda são os primeiros minutos, mas sinto-me confortável, provavelmente mais do que pensava, apesar do calor dentro do carro.”