A Alpine lançou um protesto contra a penalização que atirou Fernando Alonso para fora dos lugares pontuáveis em Austin.
O espanhol manteve-se na corrida após ter levantado vôo na colisão com o Aston Martin de Lance Stroll e cruzou a linha de meta na sétima posição.
No entanto, na sequência de um protesto da Haas, os comissários desportivos aplicaram uma penalização de 30 segundos ao piloto da Alpine por considerarem que o seu carro não se encontrava em condições de segurança.
Embora acredite que o monolugar de Alonso permaneceu “estruturalmente seguro” apesar da perda do espelho retrovisor direito, a formação de Enstone refere que contestará a decisão devido ao atraso na submissão do protesto da Haas.
“A Alpine está desapontada por receber uma penalização de tempo pós-corrida para o carro nº14 no Grande Prémio de hoje, o que infelizmente significa que o Fernando cai para fora dos lugares pontuáveis”, lê-se no comunicado da equipa.
“A equipa agiu de forma justa e considerou que o carro permaneceu estruturalmente seguro após o acidente do Fernando com o Lance Stroll, com o espelho retrovisor do lado direito a soltar-se do chassis em resultado dos danos causados por Stroll.”
“A FIA tem o direito de mostrar uma bandeira preta e laranja durante a corrida se considerar as condições inseguras e, nesta ocasião, avaliou o carro e decidiu não acionar a bandeira. Para além disso, após a corrida, o delegado técnico da FIA considerou o carro legal.”
“A equipa também considera que como o protesto foi apresentado 24 minutos depois do prazo especificado, não deveria ter sido aceite e, portanto, a penalização deve ser considerada inválida.”
“Como resultado deste ponto, a equipa protestou contra a admissibilidade do protesto original da Haas.”