Ross Brawn, diretor geral da Fórmula 1, acredita que a solução de atribuir metade dos pontos recompensa a “bravura” dos pilotos na sessão de qualificação para o Grande Prémio da Bélgica.
Depois de um período de espera de três horas causado pelas condições climatéricas adversas em Spa-Francorchamps, a direção de corrida enviou os monolugares para a pista às 18h17 locais.
Apesar de as condições de visibilidade não terem permitido que a bandeira verde fosse agitada, as duas voltas realizadas atrás do Safety Car foram suficientes para que a Fórmula 1 pudesse atribuir metade dos pontos.
De acordo com Brawn, a solução encontrada representa uma recompensa para os pilotos que se destacaram na qualificação, nomeadamente o segundo classificado George Russell.
“É muito raro ver um fim de semana em que o tempo seja tão intenso e de forma tão consistente”, disse Brawn. “Foram feitos todos os esforços para iniciar a corrida em segurança, mas não foi possível.”
“No final do dia, a segurança vem em primeiro lugar. E não era suficientemente seguro continuar a corrida. Por isso, a FIA fez o melhor que pôde em circunstâncias que foram muito difíceis e que já não víamos há décadas.”
“Metade dos pontos foram atribuídos. Não é o ideal, mas se não podes recompensar alguém pela corrida, recompensas pela bravura na qualificação.”
“Uma volta como a do George Russell na qualificação, na ausência de uma corrida completa, deve ser recompensada. Como disse, não é o ideal, mas é onde estamos. O tempo simplesmente não estava do nosso lado no domingo.”