George Russell admite que é “amargamente dececionante” perder um nono lugar “garantido” na sequência de um mau reinício de corrida em Mugello.
O piloto da Williams escapou aos incidentes que marcaram o Grande Prémio da Toscana e parecia estar prestes a conquistar os seus primeiros pontos na Fórmula 1 ao rodar na frente dos Ferraris de Sebastian Vettel e Charles Leclerc à entrada para a fase final da corrida.
No entanto, um mau arranque após o segundo período de bandeira vermelha atirou-o para 12º, e embora ainda tivesse conseguido ultrapassar o Haas de Romain Grosjean, já não teve argumentos para superar Vettel e terminou num dececionante 11º posto.
“É quase de partir o coração”, disse Russell. “Toda a equipa tinha trabalhado arduamente e colocou-nos numa posição incrível, em nono, e estava tudo verdadeiramente sob controlo e garantido.”
“A sensação no carro era muito boa. Eu estava a igualar o ritmo do Sebastian e do Charles atrás de mim com a mesma vida nos pneus. E depois aquela bandeira vermelha deitou tudo a perder, na verdade.”
“Fizemos um péssimo arranque na linha. Ainda não percebemos porquê, porque estava tudo no ponto em termos de procedimentos.”
“Depois, o Kimi e o Grosjean tiveram obviamente uma volta extra para aquecer os pneus e ambos fizeram mega arranques, o que não ajudou as coisas.”
“É amargamente dececionante, porque o merecíamos e deveria ter sido nosso. Duas bandeiras vermelhas numa corrida é ridículo.”
O britânico afirma que a equipa ainda não percebeu a razão pela qual os seus arranques foram tão maus ao longo de toda a corrida.
“Analisamos o procedimento depois”, explicou. “É preciso atingir uma certa percentagem e eu atingi a percentagem exata que procuramos.”
“Portanto, precisamos de analisar se é porque o carro estava mais leve, se os pneus não estavam suficientemente quentes, ou o que era.”