Marcus Ericsson diz ter sentido um grande alívio no momento em que cruzou a linha de meta do Circuito Internacional do Bahrain na nona posição. O piloto da Sauber esteve 50 corridas sem pontuar, estabelecendo assim um novo recorde na história da Fórmula 1.
Ericsson também tinha sido nono com a Sauber no Grande Prémio de Itália de 2015, mas apesar de registar quatro 11º lugares desde então, só no passado Domingo conseguiu regressar aos dez primeiros.
“É um grande alívio porque os últimos anos têm sido difíceis”, disse o sueco. “Trabalhei muito e tive boas prestações em algumas corridas.”
“Já estive muito perto dos pontos mas havia sempre coisas a acontecer, como um Safety Car ou algo do género.”
Em parceria com a Alfa Romeo, a Sauber parece estar mais competitiva no início de 2018 e em Sakhir apostou numa estratégia de uma paragem que permitiu a Ericsson arrancar de 17º e conquistar dois pontos.
“Ser capaz de fazer isso é um grande alívio e dá para sentir o peso a sair dos teus ombros”, disse Ericsson. “É para isso que cá estamos, para somar pontos.”
“Quando não fazes isso, mesmo que não tenhas um carro capaz de o fazer, é frustrante. É porque isso que é tão bom regressar aos pontos.”
Ericsson admite que o Grande Prémio do Bahrain foi um verdadeiro teste à sua paciência de resistir em batalhar com outros carros, já que a certa altura chegou a rodar na sexta posição.
“Foi muito bom porque nos últimos anos não têm havido muitas ultrapassagens e hoje consegui envolver-me em algumas boas batalhas.”
“A corrida também foi bastante difícil porque sabia que tinha de parar apenas uma vez para chegar aos pontos e foi muito duro fazer com que pneus e combustível durassem até ao fim.”