Apesar de não ter conseguido chegar à vitória no Grande Prémio da Hungria, Kimi Raikkonen superou os registos de Michael Schumacher e Ayrton Senna no que aos pódios diz respeito.
Kimi Raikkonen correu por 15 vezes na Hungria e terminou por seis vezes na segunda posição. No total, Raikkonen tem agora oito pódios no Hungaroring – um novo recorde, ultrapassando os registos de Michael Schumacher e Ayrton Senna.
O pódio de Raikkonen deu à Ferrari a primeira dobradinha na Hungria desde 2004, quando Schumacher venceu e Barrichello foi segundo.
2004 foi precisamente a última vez em que o vencedor da Hungria conquistou o título. Nos 12 últimos anos, quem ganha no Hungaroring acaba por perder o campeonato.
Foi a segunda vitória de Vettel na Hungria, a quarta em 2017 e a 46ª da carreira.
Valtteri Bottas somou o seu quinto pódio consecutivo – a sequência mais longa da grelha. O seu colega de equipa Lewis Hamilton tem apenas um pódio nas últimas quatro corridas.
Pela sexta vez em 11 corridas, a Red Bull só colocou um piloto nos pontos. A equipa continua a ser a que menos quilómetros percorreu em 2017 – 4518, menos 1975 do que a Mercedes.
A McLaren terminou com ambos os carros nos pontos pela primeira vez este ano. Stoffel Vandoorne pontuou pela primeira vez desde o Grande Prémio do Bahrain do ano passado, quando substituiu Fernando Alonso.
Alonso chegou aos pontos pela segunda vez em 2017 e obteve o seu melhor resultado desde o Grande Prémio dos Estados Unidos do ano passado. O espanhol pontuou nos últimos oito anos no Hungaroring.
Alonso conquistou também a 23ª volta mais rápida da carreira – e a segunda desde 2013.
A Force India colocou ambos os carros nos pontos pela nona vez em 11 corridas. Esteban Ocon terminou atrás de Sergio Perez mas só ficou uma vez fora dos pontos até agora.
Desde que entrou na Fórmula 1, Ocon completou todas as 20 corridas em que participou.
Desde 2011, a Force India só tinha somado um ponto no Hungaroring. O último piloto a ter pontuado pela equipa neste circuito foi Paul di Resta, que 1345 dias depois regressou para substituir Filipe Massa.
Di Resta esteve ausente desde o Grande Prémio do Brasil de 2013, mas o seu registo não é o mais longo da história. O holandês Jan Lammers participou no Grande Prémio do Japão de 1992 depois de ter pendurado o capacete após o Grande Prémio da Holanda de 1982.
Desde 2009 – quando sofreu um violento acidente no Hungaroring – que Felipe Massa não falhava uma corrida. É preciso recuar até ao Grande Prémio de San Marino de 1982 para encontrar a última corrida sem um brasileiro na grelha de partida.