Com os complexos regulamentos eleitorais da Federação Internacional do Automóvel a afastarem os múltiplos candidatos da corrida à presidência, Mohammed Ben Sulayem permanecerá na liderança dos destinos do órgão por mais um mandato.
Ben Sulayem, que assumiu o cargo de presidente da FIA ao suceder a Jean Todt em 2021, não terá qualquer oposição nas eleições agendadas para o final do ano.
Embora diversas personalidades do desporto tivessem manifestado a intenção de concorrer à presidência da FIA, a complexidade dos regulamentos impediu que esses planos fossem formalizados.
Segundo os regulamentos, todos os candidatos devem apresentar os nomes de seis possíveis vice-presidentes de cada uma das regiões globais da FIA.
Atualmente, Fabiana Ecclestone, esposa de Bernie Ecclestone, é a única representante da América do Sul e já declarou o seu apoio à candidatura de Ben Sulayem.
Tim Mayer, ex-comissário principal da Fórmula 1, retirou esta sexta-feira a sua candidatura e criticou a falta de democracia no processo eleitoral.
“A eleição para presidente da FIA acabou, mas a nossa campanha não acabou – nem a nossa missão de proteger a integridade e a reputação da FIA”, disse Mayer.
“Desta vez, não haverá eleição. Não haverá debate de ideias, nem comparação de visões, nem escrutínio da liderança. Haverá apenas um candidato, o atual, e isso não é democracia. É a ilusão de democracia.”






