Pierre Gasly espera que a FIA tome medidas em relação ao extremo ‘porpoising’ dos carros de 2022 “para não acabarmos com uma bengala aos 30 anos”.
O Grande Prémio do Azerbaijão deste fim de semana acentuou as queixas dos pilotos no que ao fenómeno do ‘bouncing’ diz respeito, com Lewis Hamilton, por exemplo, a evidenciar notórias dificuldades para sair do seu monolugar após a corrida.
Gasly, que terminou a corrida na quinta posição, admitiu que está a comprometer o seu físico para maximizar o desempenho do carro em pista.
“Não é saudável, isso é certo”, disse Gasly. “Tive uma sessão de fisioterapia antes e depois de cada sessão, simplesmente porque os meus discos intervertebrais estão a sofrer com isso.”
“Estou a sacrificar a minha saúde pelo desempenho. E fá-lo-ei sempre, porque sou piloto e vou sempre tentar ser o mais rápido possível.”
“Mas acho que a FIA não nos deve colocar numa posição onde tens de escolher entre saúde e desempenho. Essa é a parte complicada, e claramente não é sustentável. Foi isso que discutimos no briefing de pilotos. Tentámos alertar para este problema e pedir-lhes que encontrem soluções para não acabarmos com uma bengala aos 30 anos.”