Romain Grosjean diz que o seu sexto lugar na grelha de partida para o Grande Prémio da Alemanha representa um resultado “impressionante”, tendo em conta que estava a conduzir um carro “velho” e sem evoluções.
Com o objetivo de tentar superar as atuais dificuldades, a Haas optou por dividir as afinações dos seus dois monolugares, dando a Kevin Magnussen o VF-19 com as mais recentes evoluções e entregando a Grosjean o mesmo carro que participou no Grande Prémio da Austrália, o primeiro do ano.
O piloto francês conseguiu mesmo regressar ao Q3 e igualou a sua melhor qualificação do ano ao ser sexto em Hockenheim.
“Tem sido um bom fim de semana até agora”, disse Grosjean após fazer a sua terceira aparição do ano no Q3. “Ontem ficamos satisfeitos nas condições muito quentes e todo o pacote parece estar a funcionar muito bem.”
“O Kevin não ficou satisfeito com o seu pacote de ontem, mas esta manhã estava a voar nas condições mais frescas, por isso cheguei a pensar que deveria ter apostado no novo carro.”
“Mas na qualificação as coisas ficaram mais idênticas. No segundo pelotão foram quarenta milésimos a separar quatro carros, o que é bastante entusiasmante.”
“No Q3 consegui extrair o máximo do carro. É impressionante que um carro tão velho – não no geral, mas na Fórmula 1 onze corridas é muito, muito tempo – ainda seja capaz de obter um resultado tão forte.”
“Agora só precisamos de perceber qual é a diferença entre os dois pacotes e a razão pela qual o Kevin foi tão competitivo esta manhã e talvez tenha perdido parte dessa competitividade.”