Estar a meio segundo dos Ferraris é o ambicioso objetivo de Gene Haas para a temporada de 2018.
A equipa americana terminou na oitava posição do campeonato de construtores em 2017 e somou mais 18 pontos do que no ano de estreia, em 2016.
No entanto, para o progresso não estagnar, Haas diz que é fundamental reduzir a diferença para as equipas da frente, com a Ferrari a ser uma óbvia referência.
“Parece que todos irão melhorar”, disse Haas sobre a grelha de 2018. “O facto de utilizarmos muito material da Ferrari não é segredo para ninguém, por isso eles serão a nossa referência.”
“Precisamos de estar a meio segundo dos Ferraris para sermos competitivos. Não conseguimos isso no ano passado. Diria que fomos entre um a um segundo e meio mais lentos do que os Ferraris. No geral, ficamos talvez a dois segundos dos mais rápidos em qualificação, por isso precisamos de ir buscar um segundo aí se quisermos mesmo ser competitivos.”
“Temos de ser capazes de ir para a maioria das corridas e colocar o carro em pista e ser desde logo rápidos. Focamo-nos naquilo que fará com que o carro seja consistente e se aproxime do topo.”
A Haas é uma das seis equipas que entrará na temporada de 2018 com a mesma dupla de pilotos que esteve presente no Grande Prémio da Austrália de 2017, e Gene não tem dúvidas de que tem as pessoas certas atrás do volante.
“Já o disse antes, penso que os nossos pilotos foram melhores que os nossos carros em 2017”, afirmou Haas. “O Romain é um piloto muito, muito rápido. Ele e o Kevin têm estilos de condução muito diferentes. O Grosjean é mais agressivo, principalmente nas travagens e na abordagem às curvas. O Magnussen é um pouco mais suave nas curvas.”
“Eles sabem o que estão a fazer, por isso acho que se podem ajudar um ao outro, apesar da competitividade que existe na equipa. É incrível como eles estão tão próximos nos treinos e na qualificação. Se lhes dermos carros rápidos, eles conseguirão subir na classificação.”