Lewis Hamilton diz que o seu colega de equipa Valtteri Bottas “deixou a porta aberta” para Max Verstappen no arranque do Grande Prémio da Cidade do México.
Os três pilotos chegaram lado a lado à travagem para a primeira curva e foi Verstappen, terceiro na grelha de partida, quem levou a melhor, realizando uma dupla ultrapassagem por fora que se viria a revelar crucial para o desfecho da corrida.
“Naturalmente, tinha imaginado as coisas de forma diferente, com o Valtteri talvez a fazer um arranque melhor e eu a colocar-me na sua aspiração”, disse Hamilton.
“Mas obviamente eu fiquei ao lado dele, o que foi bom. E depois estava apenas a cobrir o meu lado da pista, tentando garantir que ninguém poderia surgir por dentro. Portanto, estava a tentar manter o Red Bull que conseguia ver nos meus espelhos atrás.”
“Pensei que o Valtteri estaria a fazer o mesmo, mas obviamente ele deixou a porta aberta para o Max. E o Max estava na linha ideal, por isso fez um mega trabalho na travagem para a Curva 1, e como eu estava no interior e na sujidade, não havia esperança para mim.”
Toto Wolff, diretor de equipa da equipa, considera que a situação da primeira curva “é algo que não devia acontecer”.
“Tínhamos dois carros à frente e pareceu que abrimos o mar para o Max passar por fora”, afirmou o austríaco.
Hamilton, que se defendeu da pressão imposta por Pérez para assegurar o segundo posto por cerca de um segundo, acredita que não iria conseguir evitar a ultrapassagem do mexicano caso a corrida tivesse durado mais uma volta.
“O Sergio estava super perto durante aquele primeiro stint e não consegui afastar-me dele”, explicou Hamilton. “Portanto, era um momento em que um de nós tinha de fazer o undercut.”
“Paramos e penso que a equipa fez um ótimo trabalho, mas não nos restava muito nos pneus no final. Mas onde há vontade, há uma maneira. Conseguimos mantê-los atrás. Mais uma volta e penso que teria sido o fim.”



![[FOTOS] Audi revela o seu design para 2026](https://www.f1pt.pt/wp-content/uploads/2025/11/A251797_large-120x86.jpg)


