Lewis Hamilton, que sempre admitiu não ser um particular apreciador dos testes de pré-temporada, afirma que este é o primeiro ano em que aprovaria um prolongamento da ação em pista antes do primeiro Grande Prémio.
Condicionada por alguns problemas de fiabilidade ao longo dos três dias de testes em Sakhir, a Mercedes entrará para a primeira corrida como a equipa com menos quilómetros realizados com o seu novo carro, um cenário inédito desde o início da era híbrida da Fórmula 1.
Para além disso, os campeões em título não estabeleceram uma volta propriamente rápida com os pneus macios da Pirelli, o que cria um clima de incerteza em relação à rapidez do W12 de Hamilton e Valtteri Bottas.
Questionado sobre a maior dificuldade enfrentada pela Mercedes durante a pré-temporada, Hamilton respondeu: “Provavelmente em todo o lado. Não lhe chamaria necessariamente uma dificuldade, apenas parece que estamos a perder globalmente ao longo da volta. Não há um ponto em particular.”
“Estou grato por ter acabado porque nunca fui um grande fã de testes, adoro correr, mas por outro lado poderia ter sido bom ter mais dias. É provavelmente o único ano em que teria pedido mais dias de testes, porque temos muito trabalho para fazer.”
“No passado, nunca sentimos que éramos mais rápidos do que todos os outros após os testes, porque nunca sabes o que eles estão a fazer com o combustível e as afinações. Estamos sempre focados em compreender o carro da melhor forma possível, portanto, para ser honesto, sinto o mesmo este ano.”
“Só dentro de duas semanas, quando chegarmos à qualificação, é que saberemos exatamente onde estamos.”