Lewis Hamilton acredita que a Mercedes entrará para a temporada de 2023 da Fórmula 1 em desvantagem face à Ferrari e à Red Bull, mas afirma que a equipa está numa melhor posição do que há 12 meses.
O construtor baseado em Brackley teve um teste de pré-temporada marcado por altos e baixos: o primeiro dia confirmou que a questão do ‘bouncing’ que prejudicou a equipa em 2022 não está presente no monolugar de 2023, mas problemas no equilíbrio do carro resultantes de uma afinação mal conseguida condicionaram a rodagem no segundo dia.
Num terceiro dia isento de problemas significativos para a equipa, Hamilton estabeleceu o segundo tempo mais rápido, ainda que o tenha feito com pneus macios do que o líder Sergio Pérez.
“Houve muitas descobertas”, disse Hamilton sobre o teste. “Este é o meu 11º ano na equipa e todos apareceram com a mesma mentalidade, trabalhando arduamente. Ninguém tem sido complacente.”
“A fiabilidade tem sido boa no geral. Obviamente, tivemos uma paragem na sexta-feira, mas no geral tem sido boa. E no final é sempre bom quando a pista fica um pouco mais fria e colocas os pneus mais macios para veres a diferença entre os compostos. Não estamos exatamente onde queremos estar, mas é uma boa plataforma para começar.”
Solicitado a comparar o carro de 2023 da Mercedes com o W13 de 2022, Hamilton respondeu: “O ‘bouncing’ basicamente desapareceu, o que é um enorme passo para nós.”
“É bom pilotar sem o ‘bouncing’ nas curvas, mas ainda há algumas coisas de base em que estamos a trabalhar. O carro ainda não está perfeito e talvez ainda não sejamos capazes de igualar os Red Bulls ou o Ferrari, mas é melhor.”