Lewis Hamilton e George Russell admitem que a Mercedes precisa de encontrar respostas para a falta de ritmo do seu carro em Silverstone.
Os dois pilotos da Mercedes estabeleceram as suas voltas mais rápidas com o composto médio da Pirelli no primeiro treino livre e não conseguiram entrar nos dez primeiros quando rodaram com os pneus macios na segunda sessão.
“É um carro difícil de conduzir e, independentemente do que fizermos para o afinar, continua a ser um carro difícil de conduzir”, disse Hamilton, que terminou o dia no 15º lugar.
“Numa só volta, não senti qualquer melhoria entre os pneus, o que mostra que algo está errado. Falta-nos qualquer coisa.”
“Em ritmo de corrida, não parecemos estar tão mal, portanto pelo menos isso é positivo.”
“Eu e o George falamos há pouco e estamos em situações opostas com a afinação. Ele disse ‘estou a pensar ir para onde estás, mas o teu tempo foi lento’. E eu respondi ‘bem, eu estava a pensar ir para onde tu estás’.”
“Mas vamos tentar trabalhar nisso durante a noite. O Mick vai fazer algum trabalho no simulador e espero que possamos encontrar alguma coisa para amanhã.”
Russell revelou que a equipa fará uma análise profunda ao programa que cumpriu esta sexta-feira, mas apontou as temperaturas elevadas como uma possível explicação para a falta de ritmo do carro da Mercedes.
“Não foi definitivamente a nossa melhor sexta-feira”, referiu Russell. “Penso que as condições serão diferentes amanhã, mas precisamos de tentar perceber isto, porque o ritmo no primeiro treino livre pareceu razoável com o pneu médio.”
“Pensávamos que estaríamos lá em cima se utilizássemos o macio. Mas na segunda sessão ficámos muito longe. Portanto, precisamos de entender isso.”
“Vemos uma pequena tendência de que, quando a temperatura está mais quente, parecemos dar um passo para trás. Temos algumas ideias do porquê disso.”