Colton Herta afirma estar “farto” de ser constantemente associado a um lugar na Fórmula 1 e garante que não deixará que os rumores da sua ida para a Cadillac afetem a sua campanha na IndyCar em 2025.
O piloto norte-americano, que compete com a Andretti Autosport na IndyCar, tem sido frequentemente apontado à Fórmula 1 nos últimos anos.
Depois de a Andretti ter confirmado em 2022 que Herta seria um dos seus pilotos caso a equipa garantisse a entrada na Fórmula 1, também a AlphaTauri sondou o vice-campeão de 2024 da IndyCar.
No entanto, a falta de uma superlicença impediu que o acordo se concretizasse.
Mais recentemente, com a confirmação da entrada na Cadillac na grelha em 2026, o nome de Herta voltou a ser mencionado na imprensa.
Herta precisa de terminar a temporada de 2025 da IndyCar entre os quatro primeiros para garantir a superlicença para 2026.
Questionado sobre se essa necessidade significava uma pressão acrescida para a sua temporada, Herta afirmou: “Acho que a resposta a isso é que eu nem sequer sabia qual era a matemática para obter uma superlicença.”
“Se acontecer, acontece, ótimo, e depois terei de tomar uma decisão, se ainda me quiserem. Se não acontecer, então, coitado de mim, vou ter de correr na IndyCar. Vou ficar bem de qualquer maneira.”
Herta, que completará o seu 25° aniversário no próximo mês de março, refere que o facto de não ser tão jovem como os atuais rookies da Fórmula 1 não representaria um problema.
“Não tenho nenhuma preocupação com isso”, acrescentou.
“Tenho sido arrastado para esta conversa durante, parece, meia década. Há já algum tempo que tenho a cenoura à minha frente.”
“Estou um pouco farto disso e, nesta altura, só quero conduzir e concentrar-me na IndyCar este ano e concentrar-me em ganhar um campeonato. Se surgir alguma coisa a partir daí, terei de pensar nisso.”
“Ainda não é uma coisa certa. Todos os meus amigos e família estão aqui nos Estados Unidos e não conheço ninguém para onde vou, por isso é uma grande decisão a tomar – se tiver de tomar essa decisão.”