Robert Kubica afirmou estar satisfeito com a sua prestação na qualificação para o Grande Prémio dos Países Baixos apesar de a falta de confiança no carro da Alfa Romeo o ter levado a abordar a sessão de forma “bastante segura”:
O polaco, piloto de reserva da Alfa Romeo, foi chamado pela equipa para substituir um Kimi Raikkonen que testou positivo à Covid-19 em Zandvoort.
“Verifiquei o meu telemóvel e vi que tinha chamadas perdidas do Fred [Vasseur]”, disse Kubica. “No início pensei que tinha testado positivo, porque estive em Varsóvia até quinta-feira à tarde com os nossos parceiros da Orlen, mas depois abri os resultados e vi que estava negativo.”
“Assim que recebes um telefonema de manhã cedo, sabes que algo está a acontecer e que provavelmente a equipa vai precisar de ti. Um sábado normal e bastante aborrecido tornou-se um sábado bastante agitado e desafiante.”
Kubica, que disputou a sua primeira sessão de qualificação na Fórmula 1 desde 2019, garantiu o 18º lugar na grelha de partida para os Países Baixos.
“Para ser honesto, a abordagem foi bastante segura”, acrescentou. “No ano passado estava a entrar no carro e tinha muita confiança. Embora não soubesse como era o carro, consegui por vezes ser surpreendentemente rápido desde início.”
“Este ano não é o caso, provavelmente é uma combinação do carro, dos pneus e do facto de estar a competir noutro campeonato. A minha última qualificação tinha sido no ano passado, no DTM, por isso nem sequer me tinha qualificado este ano.”
“A última tentativa foi uma pena porque sentia mesmo que podia melhorar muito e estava ansioso, mas tive muito tráfego na volta de saída a um ritmo muito lento.”
Não foi um dia fácil, mas estou satisfeito.”