Charles Leclerc garantiu que a Ferrari continua “extremamente unida” e revelou que a equipa fez alterações para aprimorar a comunicação aquando da entrada do Safety Car.
O monegasco caiu da primeira para a quarta posição na fase final do Grande Prémio da Grã-Bretanha após ter sido o único piloto das equipas de topo que não tirou partido do período de Safety Car para colocar pneus novos no seu carro.
“Há coisas que poderíamos ter feito melhor porque estávamos em primeiro e segundo e terminámos em primeiro e quarto”, disse Leclerc. “Mas sim, sabemos onde errámos e espero que possamos crescer com isso.”
“Não há nada que eu pudesse ter feito de forma diferente. Como equipa, já mudámos algumas coisas, apenas na forma como comunicamos ao longo da corrida, para estarmos prontos para esse momento em particular.”
“É preciso tomar uma decisão assim que o Safety Car entra em pista. Se não estiveres preparado para isso, é complicado. Como equipa, mudámos algumas coisas.”
O atual terceiro classificado no campeonato assegurou que o episódio de Silverstone não criou uma divisão dentro da equipa de Maranello.
“Isso não é verdade e gostaria que não me tivessem feito essa pergunta, porque é a mesma pergunta que me estão a fazer em todo o lado”, disse Leclerc. “Quem me dera não precisar de insistir neste tipo de coisas. Estamos extremamente unidos.”
“Há alguma desilusão depois da última corrida porque terminámos em primeiro e quarto? Sim. Ficámos muito contentes por termos visto o Carlos vencer a sua primeira corrida? Sim, honestamente. Não há qualquer tipo de divisão na equipa.”
Leclerc explicou ainda o seu encontro com Mattia Binotto no Mónaco antes do Grande Prémio da Áustria deste fim de semana.
. @Charles_Leclerc & Mattia Binotto met in Monaco last night 😊
🎥: adam_sphotos#F1 #Charles16 pic.twitter.com/14KVqP9GQy
— Charles Leclerc Fan Page (@LeclercNews) July 6, 2022
“Ele ficou bastante zangado comigo em Silverstone porque me viu extremamente em baixo, o que obviamente compreendeu, mas só queria ter a certeza de que eu estava bem”, afirmou.
“Todos se estavam a perguntar porque é que ele levantou o dedo, mas acho que ele estava apenas frustrado por me ver tão em baixo depois de uma corrida tão boa.”
“E apercebi-me que também tinha feito um bom trabalho tendo em conta a situação em que me encontrei depois do Safety Car. Ele só veio ao Mónaco para falar sobre as últimas cinco corridas e para garantir que estava tudo bem do meu lado.”