Lewis Hamilton falou em exclusivo à ELEVEN e mostrou-se feliz por voltar a Portugal e ao Autódromo do Algarve. Sobre a possível 100ª Pole da carreira e o ritmo de corrida, o piloto inglês foi cauteloso, mas ambicioso.
“Eu vou tentar estar o mais preparado possível, mas vai dar muito trabalho amanhã para perceber onde estamos e como podemos maximizar o fim de semana, mas adoro estar aqui e adoro esta pista.”
“Pelo menos está bom tempo, mas tudo é um incógnita. Vai ser uma luta renhida com a Red Bull, eles estão ligeiramente à frente em performance, por isso temos de ser perfeitos para estarmos o mais próximos possível e aproveitar os erros.”
Sobre o Autódromo Internacional do Algarve, não faltaram elogios de Lewis Hamilton.
“A maioria das pistas são planas. Aqui temos as colinas, em algumas curvas vemos o céu, não vemos a pista e não sabemos onde estamos. É muito desafiante. Além disso, é uma pista que permite várias trajetórias e podemos seguir [outro carro] mais facilmente.”
“O ano passado foi espetacular. Comecei em primeiro, depois perdi alguns lugares, e recuperei. Estou satisfeito por voltar com melhor tempo. Estou feliz por voltar e, como já tinha dito o ano passado, precisa de ser uma corrida permanente no calendário.”
Para além da parte desportiva, a entrevista aborda também o papel ativo de Lewis Hamilton na causas sociais. Sobre o desempenho da F1 neste campo, Lewis mostrou-se satisfeito, mas diz que ainda há muito a fazer.
“Penso que nunca podemos estar totalmente felizes ate haver uma mudança, mas é bom ver passos na direção certa. O ano passado houve muita conversa, mas este ano temos de começar a implementar mudanças.”
“Há pessoas que pensam que como não as afeta, como nunca sofreram racismo ou abuso como as minorias, não precisam de lutar por elas. Vejam a Super League, todos se juntaram para lutar e acabou.”
Quando questionado sobre a falta de diversidade na grelha, Lewis apontou que esse não é o maior problema na Fórmula 1.
“Não é sobre os pilotos, somos apenas 20. Nos bastidores há milhares de empregos. É preciso criar oportunidades para pessoas que nunca tiveram a chance de estar aqui.”
Poderá ver a entrevista completa e legendada na ELEVEN.