A McLaren revelou que já está a trabalhar no MCL34 de 2019 e detalhou os passos que estão na origem do início do processo de construção de um monolugar de Fórmula 1.
Quatro dos MCL33 construídos estão a percorrer o mundo e a completar a temporada de 2018 a milhares de quilómetros do local onde foram concebidos, o McLaren Technology Centre.
Porém, na sua ausência, os designers, engenheiros e colaboradores começaram a trabalhar no seu sucessor, o MCL34, que já foi alvo de milhares de horas de desenvolvimento antes da estreia na próxima temporada.
O primeiro passo na construção de qualquer carro é fabricar a monocoque, uma célula de sobrevivência em fibra de carbono que acolhe o piloto, o tanque de combustível e a bateria de recuperação de energia.
Este extremamente complexo e caro componente – a McLaren constrói apenas quatro por temporada – representa a tarefa mais complicada do ano para o departamento.
Gerry Higgins, chefe do departamento de manufatura da McLaren, explica: “Cerca de um mês antes de iniciarmos a produção da primeira monocoque, recebemos os primeiros esboços detalhados da equipa de designers e fazemos uma primeira reunião do projeto.”
“Nessa reunião, revemos o programa do ano passado e discutimos o que aprendemos, o que não resultou tão bem, o que devemos evitar e como podemos melhorar.”
Num trabalho tão exigente como este, é normal que surjam dificuldades. Para Higgins e a sua equipa, errar simplesmente não é uma opção, já que causaria enormes problemas práticos e logísticos a uma parte crítica e rigorosa no programa de pré-temporada.
“O nível de complexidade envolvido na construção de uma monocoque geralmente aumenta de um ano para o seguinte”, afirma Higgins. “Uma grande parte disso é proveniente das tentativas de diminuir o peso e aumentar a resistência.”