A Mercedes revelou que optou por não abandonar totalmente o conceito do W13 de 2022 pelo facto de acreditar que os problemas que condicionaram a sua temporada “não resultaram da geometria do carro”.
De acordo com Mike Elliott, diretor técnico da Mercedes, o monolugar esta quarta-feira apresentado pela equipa mantém alguns aspetos do W13 e não representa, por isso, uma revolução face ao conceito adotado em 2022.
O construtor de Brackley manteve o design minimalista na área dos sidepods, mas levou a cabo alterações significativas em áreas como as suspensões dianteira e traseira ou o fundo do monolugar.
“Do exterior, após oito anos a ganhar campeonatos mundiais consecutivos e depois ter um ano pobre, muitos poderiam esperar que estivéssemos a rasgar os desenhos e a recomeçar, mas não é esse o caso”, disse Elliott.
“Acreditamos que havia muita coisa boa no W13, juntamente com algumas coisas que não gostávamos. Para o W14, trata-se de aproveitar essas coisas boas e corrigir os problemas que tínhamos no W13.”
“Quando olhamos para o W14, vemos o ADN do W13, mas também muita evolução e melhoria nos detalhes. Isto pode surpreender algumas pessoas, mas em todos os testes que fizemos, não vimos nenhuma razão para nos afastarmos do nosso conceito.”
“Os problemas que enfrentámos no ano passado, particularmente com o bouncing, não resultaram da geometria do carro.”
“No geral, penso que vão ver o ADN do W13, mas também muita evolução. Se tivesse de explicar todos os detalhes que mudámos e as razões pelas quais os mudámos, isso mostraria a enorme quantidade de trabalho que colocámos neste carro.”