Lando Norris diz que a conquista do título de construtores seria particularmente especial pelo facto de ter recusado ofertas de outras equipas de topo e acreditado no projeto da McLaren.
O piloto britânico e Oscar Piastri partirão da primeira linha para o Grande Prémio de Abu Dhabi e darão o título à McLaren caso não percam mais de 21 pontos para a dupla da Ferrari.
Antes da corrida que pode tornar a McLaren campeã pela primeira vez desde 1998, Norris mostrou-se “orgulhoso” por ter feito parte da jornada da equipa rumo ao topo.
“Foi difícil quebrar a barreira de nos aproximarmos da Ferrari, da Mercedes e da Red Bull, porque durante muito tempo foram as equipas que dominaram a Fórmula 1”, disse Norris.
“Agora, não só quebrámos essa barreira no último ano e meio, como subimos ao topo e tornámo-nos a melhor equipa, liderando e, esperemos, vencendo. Não creio que as pessoas dêem à McLaren e à minha equipa o devido crédito pelo que fizeram e pela forma como deram a volta por cima, porque não é um desporto fácil.”
“Por vezes, pode parecer simples visto de fora. E até eu acho, por vezes, que as coisas são mais simples do que parecem. A Ferrari teve uma grande reviravolta nos últimos anos e muitas coisas mudaram para que pudéssemos apanhar a Red Bull e o Max, que há um ano dominava todas as corridas. Só podemos tirar o chapéu a toda a equipa.”
“Juntei-me à equipa pouco depois de o Zak ter entrado na McLaren e ter começado a mudar as coisas e a transformar a McLaren num lugar um pouco mais feliz do que era antes. Fiz o percurso com o Zak e passámos por muitas coisas juntos, altos e baixos e momentos emocionais.”
“Por isso, foi definitivamente um percurso longo até chegarmos onde estamos, o que foi divertido. E acho que o que me deixa mais orgulhoso e feliz é o facto de ainda estar aqui. O facto de ainda estar em papaia porque acreditei na equipa durante muitos anos. Tive oportunidades de não estar de papaia e de talvez ganhar corridas numa fase anterior da minha carreira e esse tipo de coisas. Tive essas oportunidades, mas acreditei e queria simplesmente fazê-lo com a McLaren. Queria fazê-lo com os homens que me deram a minha oportunidade na Fórmula 1. E o próximo ano era o nosso objetivo em linha, o nosso objetivo no papel. O facto de o conseguirmos fazer este ano é um feito ainda maior.”
“O trabalho não está feito, e o Andrea vai ficar contente por eu o dizer, mas estou orgulhoso de estar nesta viagem, de ter estado nela com a McLaren durante tantos anos, e vou ficar muito contente quando, espero, tudo estive terminado.”