Sergio Perez admite ter ficado surpreso com o desempenho de Lance Stroll na estreia com a Racing Point mas lembra que bateu todos os colegas de equipa na Fórmula 1 e afirma estar motivado para superar o canadiano em 2019.
Stroll estreou-se na Fórmula 1 com a Williams em 2017 e subiu ao pódio no Grande Prémio do Azerbaijão antes de enfrentar um desafio mais complicado devido às dificuldades sentidas pela equipa de Grove em 2018.
O canadiano estrear-se-á este ano pela Racing Point após o seu pai ter liderado um consórcio que adquiriu a Force India no final do ano passado.
Perez diz que Stroll o surpreendeu não só com a sua rapidez em pista, mas também com o feedback que foi capaz de dar à equipa.
“Fiquei surpresocom o nível dele e com a rapidez que mostrou”, confessou Perez. “Mas a coisa que mais me surpreendeu, para ser honesto, foi o feedback dele. Isso é algo que não se costuma ver nos jovens pilotos.”
“Hoje em dia eles estão muito bem preparados, mas devido à falta de experiência é possível perceber que lhes falta algum conhecimento do carro. Mas com ele acabei por ficar bastante surpreso e penso que ele poderá guiar a equipa na direção certa.”
Stroll somou apenas seis pontos ao longo da temporada de 2018 com um monolugar pouco competitivo e que não permitiu à Williams escapar à última posição do campeonato de construtores.
Perez reconhece que a falta de competitividade da Williams levou a que Stroll não pudesse mostrar todo o seu potencial. “
“Há uma coisa da qual as pessoas se esquecem”, acrescentou. “Se eles te vêem no último lugar, pensam que és realmente mau, mas 95% deve-se ao carro.”
O mexicano, que fez equipa com Esteban Ocon no ano passado, diz que não mudará a sua abordagem por ter agora Stroll ao seu lado.
“É igual a qualquer outro colega de equipa”, afirmou. “Estou aqui para fazer o meu trabalho. Bati todos os colegas de equipa que já tive e quero fazer o mesmo com o Lance.”
“É minha obrigação fazer isso, e se não fosse, não estaria aqui. Estou aqui pela motivação e para cumprir, por isso se não tiver essa abordagem, é melhor ficar em casa.”