Filipe Albuquerque, João Barbosa e Christian Fittipaldi venceram numa prova em que os pilotos de Fórmula 1 não tiveram a sorte do seu lado.
O Cadillac #5 DPI vingou o final dramático do ano passado e evitou problemas para dominar a maior parte da corrida em Daytona.
Esta é a primeira vitória de Filipe Albuquerque nas 24 Horas de Daytona e a primeira de um português desde 2014, já que João Barbosa venceu nesse ano e em 2010.
Outro português a brilhar foi António Félix da Costa, que foi quinto na sua estreia não só em Daytona, como também ao volante de um LMP2.
Álvaro Parente também irá levar a bandeira portuguesa ao pódio depois de terminar na segunda posição da classe GT Daytona com o Acura NSX GT3.
O único português a não ter chegado ao fim foi Pedro Lamy, que viu Paul Dalla Lana perder o controlo do Ferrari #51 à 19ª hora de corrida.
Quanto aos pilotos de Fórmula 1, o azar de Alonso começou com um furo no Ligier da United Autosports ao início da noite.
Regressando à pista apostado em recuperar o tempo perdido, o espanhol esteve ao volante por quase quatro horas consecutivas e subiu de 11º para sexto, voltando a colocar o #23 na luta pelas posições cimeiras.
No entanto, quando se preparava para entregar o carro a Lando Norris, Alonso detetou um problema hidráulico e a equipa empurrou o carro para dentro da garagem para uma reparação que duraria quase uma hora.
No final, Alonso, Norris e Hanson cruzaram a linha de meta na 33ª posição da geral e em 13º nos protótipos.
Na sua segunda participação em Daytona, Stroll rodava dentro dos dez primeiros quando sofreu um furo que danificou a traseira do seu Oreca LMP2, com a equipa a perder muitas voltas a reparar o carro.
O canadiano terminou a corrida na 15ª posição da geral e em 11º na classe dos protótipos, não conseguindo assim repetir o resultado de 2016 (5º).