A Renault espera continuar a desenvolver a sua própria unidade de potência e obter ganhos de desempenho que façam com que a Red Bull se arrependa da decisão de usar motores da Honda em 2019.
Depois de meses de especulação sobre os planos da Red Bull para 2019, a equipa de Milton Keynes confirmou que irá terminar a sua parceria com a Renault para se juntar à Honda.
Reagindo à decisão anunciada esta terça-feira, Cyril Abiteboul, diretor geral da Renault, afirma que a sua equipa está determinada em progredir e mostrar à Red Bull que este pode ter sido um passo em falso.
“Faremos tudo o que pudermos para que eles se arrependam desta decisão”, disse Abiteboul. “O que quero dizer com isso é simplesmente dar o nosso melhor em pista com a nossa própria equipa e as nossas próprias cores.”
“Estou extremamente entusiasmado com as melhores que aí vêm, particularmente com a especificação C, que será introduzida mais tarde.”
“Neste momento não há razão para pensar que a Red Bull não a irá receber, mas ainda estamos a confirmar todos os detalhes. Espero que eles se arrependam.”
Abiteboul garante ainda não estar surpreendido com uma decisão que acredita ter sido mais “estratégica e comercial” do que “técnica ou desportiva”.
“Não estou surpreendido”, disse o francês. “No ano passado, em Singapura, anunciamos um abrangente conjunto de acordos com o grupo Red Bull e a McLaren.”
“Isso implicava a rescisão da Toro Rosso no final de 2017 e o término com a Red Bull no final de 2018, ainda que a Red Bull tenha pedido para ser um pouco mais vaga sobre o assunto.”
“Para nós foi uma confirmação dos rumores que pairavam no ar, numa decisão que é mais estratégica e comercial do que puramente técnica ou desportiva.”