George Russell conseguiu dar continuidade ao seu recorde de nunca ter sido batido por um colega de equipa em qualificação apesar de não ter evitado uma incursão pela gravilha na sua volta rápida em Mugello.
O piloto britânico, que não tinha rodado na terceira sessão de treinos livres devido a um problema de travões, foi mais lento do que Nicholas Latifi nas duas primeiras voltas do Q1 e corria o risco de ser batido pelo seu colega de equipa.
No entanto, Russell tirou partido de um “ótimo” carro para superar o canadiano ao cair do pano – e só um susto na Curva 7, quando controlou o FW43 de forma incrível na gravilha, o impediu de atingir a segunda fase da sessão de qualificação.
“A volta estava a ser muito boa até esse ponto”, disse Russell. “O carro parecia ótimo, era apenas a minha terceira volta do dia e pus tudo em jogo.”
“O Nicholas estava à minha frente nas duas primeiras tentativa e eu sabia que se não juntasse tudo para aquela volta, ele poderia ter-me superado.”
“Não faço ideia, para ser honesto”, respondeu quando lhe perguntaram de que forma foi capaz de controlar o carro. “Em caso de dúvida, é a fundo. Mantive-o a fundo.”
“Honestamente, o carro estava absolutamente a voar até esse ponto. Danifiquei bastante o difusor traseiro e obviamente tinha gravilha nos meus pneus. O Q2 era definitivamente possível.”
“Teria sido uma excelente forma de recompensar os rapazes, eles mereciam-no após todo o trabalho que fizeram no carro depois do terceiro treino livre.”