George Russell sublinhou a importância da reestruturação técnica levada a cabo pela Williams e afirmou que é “uma loucura” pensar que a equipa não dispunha de um diretor técnico antes da contratação de François-Xavier Demaison para o cargo.
Russell, que ingressou na Williams em 2019, ainda não tinha tido a oportunidade de trabalhar com um diretor técnico na Fórmula 1, uma vez que a sua chegada coincidiu com a saída de Paddy Lowe.
François-Xavier Demaison, o novo líder do departamento técnico da equipa, desempenhava a função de designer na Volkswagen Motorsport e junta-se à Williams a pedido do diretor executivo Jost Capito, que trabalhou de perto com o francês durante o período em que chefiou o projeto do construtor alemão no Campeonato do Mundo de Ralis.
“Em relação à chegada do Capito, estou muito impressionado com ele”, disse Russell. “A motivação dele é enorme.”
“Ele é um tipo incrivelmente abordável. Ele fala com toda a gente na garagem e penso que são notícias incrivelmente positivas para a Williams.”
“Nos próximos anos, com a chegada dele, sinto mesmo que temos um chefe firme ao leme que será capaz de estruturar uma verdadeira equipa técnica à nossa volta para ajudar a melhorar, em última análise, o desempenho do carro “
“Obviamente, não tivemos um diretor técnico durante todo o meu percurso na Williams. É de loucos pensar nisso.”
O piloto britânico acredita que a Williams se poderá agora focar em maximizar o desempenho em pista após um período em que a sobrevivência da equipa era a única prioridade.
“Penso que a prioridade durante este tempo todo, até a Dorilton ter assumido o comando, foi manter os empregos das pessoas e manter a equipa viva, ao invés de fazer o carro andar o mais rápido possível”, acrescentou.
“O foco era apenas manter a equipa na Fórmula 1, o que era sem dúvida a coisa mais correta a fazer, mas agora os fundos estão lá e podemos voltar a focar-nos totalmente no desempenho. É muito entusiasmante para todos na Williams com o Jost no leme agora.”