Sainz acredita que a Williams pode replicar a recuperação da McLaren: “Tenho o mesmo feeling”

Carlos Sainz explicou que a sua decisão de se juntar à Williams foi motivada pelo feeling de que a equipa tem potencial para efetuar uma recuperação semelhante à da McLaren.

O piloto espanhol assinou durante a pausa de verão um contrato de vários anos com a Williams.

Embora a equipa continue longe das posições cimeiras, Sainz mostrou-se otimista em relação ao projeto montado por James Vowles.

“Obviamente, analisei todas as opções possíveis no mercado”, disse Sainz. “Especialmente as mais competitivas, mas percebi que ou tinha de esperar muito tempo ou não havia uma grande possibilidade.”

“Também visitei e conversei com a Red Bull e a Mercedes porque são as opções mais competitivas. Mas assim que percebi que teria de esperar muito tempo ou depender de outros para que isso acontecesse, quis ser o dono do meu próprio destino e tomei a decisão de ir para a Williams.”

“No final, o James [Vowles] convenceu-me com o seu plano, a sua visão, a sua convicção, a sua autoconfiança. Penso que ele tinha um objetivo muito claro e isso foi muito importante para mim.”

“Por volta do fim de semana de Spa, quis tomar a decisão porque queria ir para a pausa de verão com uma situação muito clara na cabeça. Sabia que, para descansar, também tinha de me certificar de que tomava a decisão.”

“A Williams deu-me a confiança e a convicção. Acredito nisso e sinto-me muito encorajado pelo projeto e muito motivado por ver uma equipa que me queria tanto.”

“Aprendi ao longo dos anos na Fórmula 1 a confiar no meu feeling em relação às pessoas. Quando deixei a McLaren em 2020, senti que a equipa estava a avançar e que ia ter sucesso no futuro, tendo passado algum tempo a trabalhar com Zak Brown e Andrea Stella. Quando deixei a McLaren, disse que podiam não ganhar no próximo ano ou no ano seguinte, mas que esta equipa e estas pessoas iam ganhar em breve.”

“Quatro anos depois, estão a ter um desempenho incrivelmente elevado. Tive esse feeling na altura e agora tenho essa feeling em relação às pessoas e à cultura da Williams. Preciso de confiar nesse feeling e foi com isso que me comprometi.”