Carlos Sainz foi forçado a utilizar o seu segundo MGU-K da temporada após a McLaren não ter conseguido reparar o problema que causou o seu abandono em Melbourne.
Com os pilotos limitados a apenas três de cada um dos componentes da unidade de potência para a temporada, utilizar um segundo elemento na segunda corrida do ano está longe de representar um cenário ideal.
Depois de o motor Renault do McLaren já ter registado problemas no MGU-K ao longo dos testes de Barcelona, Sainz admitiu antes do Grande Prémio do Bahrain que o sistema de recuperação de energia era o “ponto fraco” do MCL34.
“Espero que eles tenham olhado para isso nos últimos dias e espero que tenham descoberto a causa dos problemas”, disse o espanhol. “Temos algumas soluções preparadas para esta corrida e precisamos de ver se funcionam ou não.”
“Mas é verdade que tivemos algumas falhas durante o teste, portanto isso é um ponto fraco do carro. Precisamos de continuar a trabalhar para garantir que não deitamos mais pontos ao lixo, porque foi isso que aconteceu na Austrália.”
Embora os problemas de fiabilidade não sejam propriamente uma novidade para a Renault, Sainz afirma que uma falha na corrida inaugural da temporada não estava nos planos da equipa.
“É uma unidade de potência forte em linha reta”; acrescentou. “Demos alguns passos na direção certa e isso é de salientar, mas abandonar na 11ª volta da corrida não é suficientemente bom.”