Guenther Steiner, diretor de equipa da Haas, diz que assinar com um piloto rápido e bem apoiado como Sergio Pérez não é necessariamente uma decisão “óbvia” para a sua equipa.
Pérez, que abandonará a Racing Point apesar do forte apoio dos patrocinadores mexicanos, ainda não assegurou um lugar na Fórmula 1 para 2021.
Ingressar na Haas parece ser uma das poucas opções para Pérez, já que Romain Grosjean e Kevin Magnussen ainda não renovaram os respetivos contratos com a formação norte-americana.
Para além do piloto mexicano, na lista de opções da Haas deverão estar os membros da academia de pilotos da Ferrari, que têm estado em bom plano na Fórmula 2.
“Não há nada que seja óbvio neste momento, porque existem muitas opções”, disse Steiner. “Precisamos de tentar tomar a melhor decisão para a equipa a médio e longo prazo.”
“Porque no imediato, não temos um problema, mas precisamos de ver o que queremos fazer a médio e longo prazo, porque é aí que está a oportunidade. Precisamos de resolver esse problema.”
“Não é que precisemos de algum dinheiro rápido para o próximo ano, na verdade estamos bem com isso. Como podemos melhorar de médio a longo prazo? Como podemos extrair o melhor da equipa? Como podemos voltar ao nosso desempenho de 2018 e fazer melhor? Penso que agora há mais oportunidades com o limite orçamental a partir do próximo ano e os novos regulamentos para 2022.”
“É muito mais complexo… É claro que o Checo é um bom piloto, nunca duvidaria dele, mas será ele o melhor a médio e longo prazo? Não sei. É isso que estamos a discutir e, por isso, não é tão óbvio como parece.”