Frédéric Vasseur, diretor de equipa da Ferrari, afirma que a Red Bull continua a dispor de uma vantagem sobre o resto do pelotão, mas considera que a formação de Milton Keynes está agora mais pressionada pelas equipas rivais do que em 2023.
Depois de ter vencido 21 dos 22 Grandes Prémios na temporada de 2023, a Red Bull iniciou a campanha de 2024 com prestações dominadoras no Bahrain e na Arábia Saudita.
No entanto, os problemas mecânicos no RB20 de Max Verstappen em Melbourne permitiram que a Ferrari triunfasse na terceira ronda do ano.
Em Miami, na sexta ronda da temporada, o timing da entrada do Safety Car beneficiou Lando Norris e levou a que a McLaren conseguisse destronar a Red Bull para garantir o regresso às vitórias.
“Quero felicitar o Lando e a McLaren”, começou por dizer Vasseur. “Acho que o Lando merece. As duas ou três últimas temporadas dele foram muito boas. Eu não estou na McLaren, mas estou muito satisfeito por eles porque merecem o sucesso.”
Quando lhe perguntaram se tinha ficado surpreendido com o ritmo da McLaren, Vasseur respondeu: “Não. Eles estavam lá na sexta-feira e trouxeram uma evolução. Se olharmos para as duas últimas corridas, eles estiveram sempre lá. O ritmo foi bom na China. Será assim até ao final da temporada.”
“Mas penso que nós e a McLaren podemos incomodar um pouco a Red Bull. Depois é mais uma questão de posição em pista, porque é muito difícil ultrapassar quando há apenas um ou dois décimos de diferença no ritmo.”
“Honestamente, acho que a Red Bull ainda está na frente, o Max poderia provavelmente ter vencido sem a história do Safety Car. Ele conseguiu a pole position e eles continuam a ter uma pequena vantagem.”
“Mas a verdade é que, em comparação com o ano passado, quando somos capazes de fazer um bom trabalho e juntar tudo, estamos lá. Isso significa que estamos a colocá-los um pouco sob pressão e eles têm de ser mais agressivos com a estratégia.”
“Eles já não estão na zona de conforto do ano passado, onde independentemente do que acontecesse, depois da segunda volta estavam na frente. Penso que isso muda a gestão da corrida.”
“Penso que é uma oportunidade para nós, porque se conseguirmos dar mais um pequeno passo, acho que estaremos numa posição muito boa para lutar com eles todos os fins de semana.”