Max Verstappen manteve o segundo lugar no Grande Prémio da Arábia Saudita apesar de sido penalizado pelos comissários desportivos da FIA após a corrida de Jeddah.
O piloto da Red Bull incorreu numa penalização de 10 segundos por ter causado uma colisão com Lewis Hamilton ao abrandar a velocidade de forma excessiva para ceder a sua posição ao rival.
A sanção coloca Verstappen a 21 segundos de Hamilton na classificação, mas ainda à frente do outro Mercedes de Valtteri Bottas.
“Os comissários ouviram o piloto do carro 33 e o piloto do carro 44, reviram o vídeo e a telemetria e determinaram que o piloto do 33 foi predominantemente culpado”, lê-se no relatório da FIA.
“Na curva 21, o piloto do carro 33 recebeu a instrução para devolver uma posição ao carro 44 e foi-lhe dito pela equipa que o fizesse “estrategicamente”. O carro 33 abrandou significativamente na Curva 26. No entanto, era óbvio que nenhum dos pilotos queria assumir a liderança antes do terceiro ponto de deteção de DRS.”
“O piloto do carro 33 afirmou que se questionava porque é que o piloto do carro 44 não o tinha ultrapassado e o piloto do 44 afirmou que, não sabendo que o carro 33 lhe iria devolver a posição, não estava ciente da razão pela qual o carro 33 estava a abrandar.”
“Na decisão de penalizar o piloto do carro 33, o ponto-chave para os comissários foi que o piloto do carro 33 travou de repente (69 bar) e significativamente, resultando numa desaceleração de 2,4g.”
“Embora aceitando que o piloto do carro 44 poderia ter ultrapassado o carro 33 quando esse carro começou a abrandar, compreendemos porque é que ele (e o piloto do carro 33) não queria ser o primeiro a passar pelo DRS.”
“No entanto, a travagem brusca do piloto do carro 33 foi considerada errática e, portanto, a causa predominante da colisão.”