Toto Wolff acredita que a adição de uma equipa ao plantel da Fórmula 1 criaria problemas ao nível da segurança e aconselha os candidatos a comprarem um projeto já existente.
O tema da expansão da grelha num futuro próximo voltou a estar na ordem do dia em Silverstone após Mohammed Ben Sulayem, presidente da Federação Internacional do Automóvel, ter referido que será difícil recusar a candidatura da General Motors/Andretti Autosport.
As equipas presentes no pelotão continuam, no entanto, céticas quanto à chegada de um novo projeto que receba uma parte das receitas do campeonato.
“Não conseguimos ver quem são os candidatos e quais são as propostas”, disse Wolff, diretor de equipa da Mercedes.
“Penso que todas as partes interessadas, principalmente a FIA e a FOM, irão avaliar se a proposta é positiva para a Fórmula 1. O que nos traz em termos de marketing e interesse?”
“A nossa posição foi muito clara: comprem uma equipa. Há muitas consequências quando olhas para as sessões de qualificação. Parece que estamos numa pista de karting, sempre a tropeçar uns nos outros. Há uma preocupação de segurança.”
“Não temos a logística necessária para colocar uma 11ª equipa. Aqui, em Silverstone, podemos acomodar o pessoal de Hollywood, mas noutros circuitos não podemos.”
“Depois, pessoas como a Audi e o fundo de capital de risco [da Alpine] têm comprado equipas de Fórmula 1 por valores consideravelmente mais elevados. E tudo isto é um quadro que a FIA e a FOM têm de avaliar.”
“Como disse antes, se uma equipa puder contribuir para o desenvolvimento positivo da Fórmula 1, e de uma forma que as outras equipas fizeram de forma sofrida ao longo de muitos anos, sim, temos de olhar para ela.”