Toto Wolff acredita que a potência “inigualável” da Ferrari deu à equipa de Maranello uma vantagem de meio segundo nas retas do Bahrain e lembra que a classificação do campeonato de construtores não conta a história completa do início da temporada de 2019 da Fórmula 1.
O facto de ter começado o ano com dobradinhas em Melbourne e no Bahrain não fez com que a Mercedes alterasse a sua abordagem ao campeonato. Entrando em solo chinês com uma vantagem de quase 40 pontos sobre a Ferrari, a equipa liderada por Toto Wolff mantém-se cautelosa e destaca a rapidez da sua adversária no último Grande Prémio.
“Após duas corridas na temporada de 2019, pode parecer que estamos numa posição forte”, começou por dizer o austríaco. “Temos 87 pontos, apenas menos um do que a pontuação máxima. Mas a classificação do campeonato não conta a história toda.”
“A verdade é que não fomos tão rápidos quanto os nossos adversários diretos ao longo da qualificação e da corrida no Bahrain. A Ferrari foi consideravelmente mais rápida nas retas e isso traduziu-se em alguns décimos por volta.”
“O desempenho em linha reta é inacreditável e a potência que eles exibiram é inigualável. Penso que houve uma vantagem de cinco décimos nas retas. É difícil competir com isso, portanto precisamos de nos habituar a esse nível de desempenho e considerar Melbourne como uma exceção.”
No entanto, Wolff afirma que a equipa está motivada para voltar a lutar com a Ferrari na China e celebrar uma ocasião muito especial na história da Fórmula 1.
“O desafio que estamos a enfrentar não nos assusta, é motivador”, acrescentou. “Continuaremos a trabalhar para extrair o máximo de desempenho do nosso pacote com o intuito de fazer a melhor corrida possível.”
“Temos visto corridas entusiasmantes até agora e estamos ansiosos pela próxima luta em Xangai.”
“O Grande Prémio da China de 2019 também marcará a 1000ª corrida da Fórmula 1. 1000 corridas ao longo de 70 anos testemunham a fantástica tradição e o património deste desporto.”