Fernando Alonso diz que gostaria de ser “invisível” até ao final do Grande Prémio para evitar os tributos relacionados com a sua despedida da Fórmula 1.
O duas vezes campeão do mundo cumprirá amanhã a sua última corrida na Fórmula 1 e os tributos à carreira do piloto da McLaren começaram ainda antes do início do Grande Prémio.
Para além do capacete e da decoração especial no seu MCL33, Alonso viu a sala do briefing de pilotos ser decorada com imagens de alguns dos momentos mais marcantes da carreira.
Já hoje e após a qualificação, um churrasco foi realizado no paddock, enquanto que para amanhã estão planeadas mais ações semelhantes, como a utilização de t-shirts comemorativas e algumas fotografias de grupo da equipa.
“Todos estes tributos são um pouco embaraçantes para mim”, confessou o espanhol. “Sou mais tímido do que as pessoas pensam e quero que passe rápido.”
“Gostaria de ser invisível até segunda-feira, mas terei de estar aqui e fazer a minha parte.”
Alonso qualificou-se em 15° para o seu último Grande Prémio na Fórmula 1 e admitiu que o objetivo não era atingir o Q3.
Este resultado faz com que Alonso tenha superado o colega de equipa Stoffel Vandoorne em todas as 21 corridas da temporada.
“Sabíamos que o Q1 ia ser difícil, por isso decidimos utilizar três jogos de pneus e resultou”, disse Alonso. “Conseguimos passar do Q1 e isso foi uma surpresa, não estava nos nossos planos.”
“A volta foi boa e estou feliz por ter conduzido no limite outra vez para terminar um ano perfeito em termos de qualificação. 21-0 com o mesmo carro, penso que mais ninguém fez isso e estou satisfeito por ter conseguido.”