Max Verstappen sagrou-se bicampeão do mundo ao triunfar pela 32ª vez na sua carreira em Suzuka. O neerlandês tornou-se no 17° piloto da história a conquistar mais do que um título na Fórmula 1.
O piloto de 25 anos e a sua equipa, convictos de que a Fórmula 1 não iria atribuir todos os pontos devido à reduzida distância de corrida, começaram por celebrar apenas a vitória.
No entanto, a confirmação de que a distribuição de pontos não seria afetada pela duração do Grande Prémio fez com que o piloto de 25 anos fechasse as contas do título no país do sol nascente.
“As regras relativas à atribuição de pontos reduzidos só se aplicam caso a prova não seja retomada, e por isso são atribuídos todos os pontos e Max Verstappen é campeão do mundo”, esclareceu a FIA após uma confusa sucessão de eventos no parque fechado.
Filme da corrida
O Grande Prémio, que se iniciou com uma pista totalmente molhada e condições de visibilidade precárias, foi interrompido ainda no decorrer de uma caótica primeira volta.
Durante os momentos iniciais da corrida, Carlos Sainz perdeu o controlo do seu Ferrari e embateu nas barreiras, Pierre Gasly danificou o seu AlphaTauri ao atingir uma placa publicitária atirada para a pista no acidente do espanhol, Sebastian Vettel colidiu com Fernando Alonso, Alex Albon abandonou com um problema mecânico e Zhou Guanyu protagonizou um pião.
Os regulamentos desportivos da Fórmula 1 estipulam que a corrida não se pode prolongar por mais de três horas desde o arranque, pelo que o longo período de bandeira vermelha foi seguido de um ‘sprint’ de 40 minutos.
Depois de ter conseguido manter a liderança no primeiro arranque, Verstappen permaneceu intocável no reinício de corrida em solo japonês.
A rápida melhoria das condições de pista levou a que todo o pelotão parasse nas boxes para colocar pneus intermédios nos minutos iniciais da corrida, situação que não perturbou o domínio de Verstappen.
O piloto neerlandês acabaria por cruzar a linha de meta com uma impressionante vantagem de 27 segundos sobre Charles Leclerc, que viu a bandeira de xadrez no segundo posto depois de se ter defendido dos sucessivos ataque de Sergio Pérez na fase final da corrida.
No entanto, a atribuição de uma penalização de cinco segundos a Leclerc por ter cortado a última chicane do circuito na derradeira volta motivou uma troca de posições entre o monegasco e o mexicano.
Esteban Ocon prevaleceu numa longa e intensa batalha com Lewis Hamilton e conquistou um quarto lugar que representa o seu melhor resultado da temporada.
Sebastian Vettel resistiu à pressão do Alpine de Fernando Alonso para alcançar uma muito positiva sexta posição e igualar a sua melhor classificação ao serviço da Aston Martin.
George Russell terminou na oitava posição com o Mercedes, ao passo que Nicholas Latifi assegurou os seus primeiros pontos do ano ao colocar o Williams no nono posto.
O McLaren de Lando Norris encerrou os lugares pontuáveis em Suzuka.
Classificação do Grande Prémio do Japão
É impressionante como os azares dos outros, as alterações aos regulamentos e o adiantamento dos resultados pela FIA, são sempre favoráveis á RBR.
muito dinheiro investido……