Sergio Pérez diz que a Racing Point entregou o pódio à Renault em Imola ao optar por uma paragem que “não fez sentido” durante o período de Safety Car que marcou a parte final da corrida.
O piloto mexicano tinha tirado partido de um longo e eficaz stint com os pneus médios para se colocar na frente do segundo pelotão e parecia estar a preparar-se para herdar o terceiro lugar de Max Verstappen na sequência do abandono do holandês.
No entanto, a Racing Point chamou-o às boxes para colocar pneus macios no RP20 em pleno período de Safety Car, uma estratégia que não foi seguida pelos adversários e que o atirou para a sexta posição.
“Não sei, olhando para isso, não fez sentido na altura, mas é sempre mais fácil tomar a decisão após a corrida”, disse Pérez sobre a estratégia. “Penso que do meu lado já era óbvio que ultrapassar era extremamente difícil, não tínhamos velocidade em reta. Passamos todo o primeiro stint atrás do Kimi, não o conseguimos passar.”
“Ultrapassar hoje foi extremamente difícil. Ainda não falei com a equipa, pelo que poderão ter algumas razões para tal. É apenas um dia doloroso, porque tínhamos o pódio no bolso. É difícil de digerir, estou muito desapontado neste momento.”
Para além de ter perdido a oportunidade de subir ao pódio, a Racing Point, que se podia ter isolado no terceiro lugar do campeonato de construtores, acabou por cair para a quinta posição.
“De todos os pontos negativos, podemos retirar muitos positivos”, acrescentou Pérez. “Aquele primeiro stint foi tremendo. Ótima estratégia, ótimas decisões da equipa. Colocámo-nos na posição de conseguir aquele pódio.”
“Mas é um dia doloroso. E também é doloroso para o campeonato. Basicamente demos o pódio ao Ricciardo.”