Mattia Binotto, diretor da Ferrari, admite que o motor do SF1000 “não é tão forte” em relação à unidade utilizada no ano passado e afirma que a equipa poderá ser forçada a alterar o seu foco para 2021 se a diferença para o topo for “demasiado grande”.
Na sequência de um desempenho discreto nos testes de pré-temporada, a Ferrari acredita estar atrás dos seus principais adversários, assumindo que a sua unidade motriz não está ao nível apresentado em 2019.
Embora garanta que a equipa está focada em recuperar o terreno perdido no início da temporada, Binotto não descartou a possibilidade de transferir os seus recursos para o desenvolvimento do carro do próximo ano.
“Em termos de desempenho de potência e do motor, penso que não estamos tão fortes como no ano passado”, disse Binotto. “Focamo-nos na nossa fiabilidade e isso acabou por comprometer o desempenho.”
“De que forma é que a recuperação de 2020 afetará 2021? É uma boa pergunta. Penso que é um compromisso que precisamos de descobrir.”
“No início da temporada, é claro que continuaremos focados em 2020, porque precisamos de entender o carro e as fraquezas. Espero que sejam coisas que possamos resolver rapidamente.”
“Se depois de algumas corridas ainda entendermos que a diferença é demasiado grande, talvez seja algo que possamos ter em conta.”