Os comissários desportivos da Federação Internacional do Automóvel rejeitaram o protesto da Alpine em relação aos acontecimentos do Grande Prémio dos Estados Unidos, mas a equipa de Enstone solicitou agora uma revisão da decisão.
Em Austin, a Haas protestou as condições de segurança do carro de Fernando Alonso, que tinha terminado a corrida sem o espelho retrovisor direito do seu monolugar na sequência de um acidente com Lance Stroll.
O protesto foi aceite pelos comissários desportivos, que atribuíram uma penalização de 30 segundos que atirou o piloto espanhol da sétima para a 15ª posição.
Na sequência dessa decisão, a equipa de Alonso lançou o seu próprio apelo, alegando que a Haas tinha apresentado o seu protesto 24 minutos depois do prazo definido nos regulamentos.
Esta quinta-feira, os comissários desportivos revelaram que a formação norte-americana foi informada de que tinha uma hora para submeter o seu protesto, ao invés dos habituais 30 minutos
Fundamental para que a ação da Alpine não tenha sido bem sucedida foi também o facto de o Código Desportivo Internacional da FIA estipular que não é possível protestar uma decisão dos comissários desportivos – e que a única opção é a ativação do direito de revisão, caminho entretanto seguido pela Alpine.
“A linha de ação apropriada para a Alpine, caso discordasse da decisão dos comissários desportivos, teria sido recorrer ao Tribunal Internacional de Recurso da FIA, e para o fazer teria de ter notificado a intenção de recorrer aos comissários na hora seguinte à decisão, conforme prescrito no Código Desportivo Internacional da FIA e nas Regras Judiciais e Disciplinares da FIA”, lê-se no comunicado dos comissários desportivos.
“Alternativamente, se uma evidência significativa e nova for descoberta (pela Alpine), a equipa poderá solicitar aos comissários desportivos uma revisão. Essa opção permanece disponível por 14 dias após o término da competição.”