Pierre Gasly acredita que os comissários desportivos têm sido “bastante duros” nas últimas corridas e afirma que levará a cabo uma discussão no Brasil para perceber o que pode mudar no seu comportamento em pista.
O piloto francês será banido da Fórmula 1 por uma corrida caso não evite somar dois pontos de penalização ao longo dos próximos nove Grandes Prémios.
O seu mais recente ponto de penalização surgiu no Grande Prémio da Cidade do México, após ter forçado o Aston Martin de Lance Stroll a sair de pista quando ultrapassou o canadiano na 13ª volta.
“Sou um piloto de corridas, se vejo um espaço, vou atrás dele”, disse Gasly. “Se não estiverem satisfeitos com isso, basta dizerem-me para devolver a posição e eu tentarei novamente. Não houve quaisquer comentários. É uma pena.”
“Só precisam de o dizer no rádio e foi isso que fizeram no passado, mas por alguma razão isso não aconteceu desta vez.”
Quando lhe perguntaram se planeava alterar a sua abordagem a partir do próximo Grande Prémio, Gasly respondeu: “Eles parecem ser bastante duros ultimamente. No fim de semana passado, metade da grelha estava a dar demasiado espaço atrás do Safety Car e eu fui penalizado.”
“Este fim de semana, penso que foi bastante apertado, e não sei porque é que não me deram a mensagem para devolver a posição.”
“No final do dia, tento o meu melhor dentro do carro, e a última coisa que quero é obter pontos de penalização estúpidos e perder tempo de corrida. Aparentemente, eles não estão satisfeitos com o que eu estou a fazer, por isso vou ter uma discussão para compreender exatamente o que tenho de mudar.”
Gasly revelou que um ajuste ao sistema de pontos de penalização foi discutido no briefing de pilotos de sexta-feira no México.
“Obviamente, estou muito perto de ser banido por uma corrida”, acrescentou. “Mas não sinto que tinha sido assim tão perigoso ao longo dos últimos 12 meses e seria uma pena ser banido por abrandar demasiado atrás do Safety Car e violar por um par de vezes os limites de pista.”
“Portanto, penso que eles estão a trabalhar nisso e é provável que haja mudanças no próximo ano. Isso é bom de ouvir.”