Robert Kubica diz que uma repentina melhoria do comportamento do Williams FW42 esteve na origem de um toque no muro que acabou por causar um furo e terminar com as aspirações do polaco na qualificação que marcou o seu regresso à Fórmula 1.
Kubica iniciará o Grande Prémio da Austrália da 20ª e última posição depois de ter cometido um erro na sua derradeira tentativa na primeira fase da qualificação.
Embora aceite que tenha sido um erro do piloto, Kubica afirma que o toque no muro foi motivado por uma injeção de confiança no carro.
“Algo de estranho aconteceu na qualificação”, começou por dizer Kubica. “Bem, não é estranho, é positivo, mas precisamos de perceber o motivo.”
“Estava em dificuldades com a aderência e, de repente, quando saí da garagem no Q1 para a minha terceira tentativa, senti uma aderência muito melhor e consegui guiar o carro pela primeira vez.”
“Provavelmente não estamos a entender-nos bem com os pneus, mas senti logo uma aderência muito melhor. É uma pena porque cometi um erro à saída da Curva 10 e bati no muro. Mas essa foi a primeira volta em que pude guiar o carro.”
“Não tínhamos nada a perder e senti mais aderência. Na verdade, estava a ganhar quase um segundo face à minha volta anterior à saída da curva 9.”
“A Curva 10 nem é bem uma curva, mas provavelmente ao sair da Curva 9 tive um pouco mais de aderência e abordei a curva seguinte de forma mais larga. É uma pena, mas é assim.”