Lando Norris considera que não deveria ter sido penalizado pela colisão com Charles Leclerc no início do Grande Prémio de São Paulo.
O britânico e o monegasco colidiram quando o piloto da Ferrari tentava ultrapassar o seu rival da McLaren por fora na Curva 6 do traçado de Interlagos.
O incidente, que atirou Leclerc para a última posição, resultou na atribuição de uma penalização de cinco segundos a Norris.
“Ele tentou ultrapassar e houve um pouco de contacto”, disse Norris. “Obviamente, não queria que houvesse contacto, precisava de uma corrida limpa.”
“Mas não vou deixar passar toda a gente, não estou aqui para deixar passar toda a gente. Tentei manter a minha linha tanto quanto possível.”
“Talvez eu pudesse ter dado mais cinco centímetros e ele pudesse ter dado mais cinco centímetros., mas é uma pena o que aconteceu.”
“Sinto que foi um incidente de corrida. Sei que ele saiu a perder e isso é uma pena. Obviamente, não queria que isso acontecesse.”
“Mas esse não foi o problema. Fomos demasiado lentos. O carro não estava com um bom desempenho e nem sequer terminámos a corrida, portanto é dececionante.”
Norris admitiu ainda que os efeitos da intoxicação alimentar diagnosticada na quinta-feira dificultaram a sua prestação na corrida em São Paulo.
“Cheguei a um ponto em que comecei a ter dificuldades físicas, mas depois a minha corrida acabou”, afirmou. “Não comi nem bebi durante dois dias e perdi quase quatro quilos. Tive muitas dificuldades.”
“Tenho a certeza de que se não tivesse avariado e tivesse chegado ao fim da corrida, teria ficado em muito mau estado. Portanto, de certa forma, tive sorte com a minha desistência, mas também é uma pena.”
“Se eu estivesse como estava na quinta-feira durante todo o fim de semana, de certeza que não teria corrido. Fiz um pequeno progresso na sexta-feira, não muito, mas felizmente foi apenas a qualificação e consegui sobreviver.”
“Se eu tivesse ido diretamente para uma corrida na sexta-feira, provavelmente não teria conseguido. Em certas alturas durante o dia de quinta-feira, pensei que não seria capaz de correr. Mas tive muito apoio. Todos os médicos vieram ver-me ao hotel e todos me deram todo o apoio que puderam.”