Mikke Krack, diretor de equipa da Aston Martin, garante que a questão salarial não foi a motivação de Fernando Alonso para se juntar à formação de Silverstone.
O piloto espanhol abandonará a Alpine para substituir Sebastian Vettel e fazer equipa com Lance Stroll na Aston Martin a partir da temporada de 2023.
O anúncio foi feito na semana que sucedeu o Grande Prémio da Hungria e apenas alguns dias depois de Alonso ter dado a entender que iria permanecer na Alpine.
“A bola só começou realmente a rolar na quarta-feira antes do Grande Prémio da Hungria, quando o Sebastian confirmou os seus planos e nos disse que se queria retirar”, afirmou Krack. “Abordámos formalmente o Fernando no dia seguinte. Alguns dias mais tarde, o acordo foi feito.”
“Tem-se falado na imprensa de lhe terem sido oferecidas coisas como o estatuto de piloto número um e um salário enorme, mas posso assegurar-vos que o Fernando não o está a fazer nem pelo estatuto nem pelo salário.”
“Claro que o pacote tem de ser proporcional a um piloto do calibre e experiência do Fernando, mas a rapidez com que o acordo foi feito prova que coisas como o salário ou outros detalhes não foram as principais motivações do Fernando.”
“O que convenceu o Fernando foi a oportunidade de fazer parte de uma equipa que está a progredir e onde ele pode ter um verdadeiro impacto.”
Krack referiu ainda que a Aston Martin não vê na idade de Alonso uma preocupação, razão pela qual assinou um contrato de várias temporadas com o piloto de 41 anos.
“Não vejo a idade do Fernando como um problema”, acrescentou Krack. “Para mim, isso não muda nada. Ele deve ser julgado pela sua velocidade e desempenho em pista, e é notório que ele está tão rápido como sempre.”
“Eu não descartaria a possibilidade de termos muitos anos pela frente juntos, se conseguirmos fazer o progresso de que precisamos com a competitividade do carro.”