Sergio Pérez afirma ter saído de Las Vegas com “sensações mistas”, uma vez que assegurou o segundo lugar no campeonato, mas terminou em terceiro numa corrida em que esteve inserido na luta pela vitória.
O piloto mexicano arrancou apenas da 11ª posição e caiu para a cauda do pelotão após ter sido obrigado a parar na primeira volta para reparar os danos resultantes de um contacto com Valtteri Bottas.
No entanto, Pérez impôs um ritmo forte com o composto duro e realizou a sua segunda troca de pneus durante um período de Safety Car, o que lhe permitiu entrar na batalha pelo primeiro posto com Charles Leclerc.
Pérez acabaria por ser ultrapassado pelo colega de equipa Max Verstappen e, embora tenha regressado à segunda posição ao superar Leclerc, voltou a ser superado pelo monegasco da Ferrari na derradeira volta da corrida.
“É uma mistura de sentimentos”, disse Pérez. “Não foi nada bom perder o lugar para o Charles no final.”
“Olhando para a minha corrida, o meu primeiro objetivo era não sofrer danos na primeira volta, porque sabia o quão más as condições de aderência iam ser. Infelizmente, acabei por ter esses danos. A partir daí, foi tudo uma questão de recuperar e tentar ultrapassar o Lewis, porque ele era o objetivo na luta pelo segundo lugar no campeonato.”
“Mas o ritmo no pneu duro foi tremendo e colocou-me de novo na corrida. Eu estava a ultrapassar carros em todas as voltas e fomos muito, muito fortes. E assim que o Safety Car surgiu, isso colocou-nos mesmo na luta pela vitória.”
“Pensei mesmo que a vitória era possível. Ultrapassei o Charles com relativa facilidade e não consegui afastar-me dele, penso que estava um pouco em desvantagem na velocidade máxima.”
“E depois tivemos o Max a entrar na luta, o que tornou mais difícil a nossa vitória hoje.”
Embora tenha alcançado a sua melhor classificação no campeonato, Pérez reconhece que a temporada de 2023 foi a mais desafiante da sua carreira.
“No final, digo sempre que não importa o que acontece durante o ano, só importa onde terminamos em Abu Dhabi”, acrescentou.
“Obviamente, penso que este ano foi o mais difícil da minha carreira com o carro, com a equipa, com o facto de as coisas se terem descontrolado em algumas corridas e nos termos perdido.”
“Mas conseguimos dar a volta à temporada e penso que isso é o mais importante.”