Daniel Ricciardo afirma que é “surreal” poder colocar o seu troféu ao lado de um conquistado por Ayrton Senna e ter a oportunidade de pilotar um dos carros do seu ídolo Dale Earnhardt.
Ricciardo conquistou no Grande Prémio de Itália a sua primeira vitória ao serviço da McLaren e a primeira da equipa desde a temporada de 2012 da Fórmula 1.
No início da temporada, Zak Brown, diretor executivo da equipa, tinha prometido a Ricciardo um teste no Chevrolet Monte Carlo utilizado por Earnhardt em 1984 caso o seu piloto subisse ao pódio em 2021.
“Talvez ele me dê o carro?”, brincou Ricciardo após a prova de Monza. “Penso que a aposta sempre foi que se eu fosse ao pódio, poderia conduzi-lo. Nunca falamos de uma vitória. Eu dei-lhe o sapato do qual ele bebeu, por isso talvez ele me dê o carro. É uma boa troca.”
“Sim, há algumas coisas especiais. Dois heróis. Ter a oportunidade de conduzir um dos carros do Dale Earnhardt, um grande herói meu, é uma loucura. Esse será certamente um momento em que terão de me beliscar.”
“O outro… Desculpem-me se pareço um pouco egocêntrico agora, mas quando penso em McLaren, penso em Senna. São as minhas primeiras memórias, e já vi os troféus dele na estante da McLaren, portanto ter agora um troféu de vencedor com o meu nome praticamente na mesma estante é uma loucura.”
“São duas pequenas coisas que eu certamente aprecio e dois pequenos momentos surreais que me atingiram.”
Mais tarde, o australiano admitiu ter ficado “sem palavras” quando a McLaren lhe deu a oportunidade de colocar o seu troféu ao lado da última taça conquistada por Senna com a equipa.
“Mencionei que o meu troféu estaria ao lado de um do Senna, e este é o dele da corrida de Adelaide em 1993”, acrescentou Ricciardo enquanto apontava para o troféu. “Eu estava nesta corrida. Bastante louco, estou quase sem palavras.”